MULHERES
MULHERES
Há muito tempo, em
séculos passados a mulher era maltratada, humilhada e considerada por muitos um
zero à esquerda e ainda diziam que a mulher não tinha voz porque era uma parte
fraca e que não podia tomar decisões.
Nesse tempo, a mulher
era subjugada pelo pai, pelo marido e pela sociedade, mulheres foram queimadas
vivas, mortas por matadores de aluguel, internadas nos manicômios até o final
da vida, sem serem loucas.
As mulheres escravas
engravidavam dos patrões, eram vendidas sem o direito de levarem os seus
próprios filhos.
Hoje, melhorou muito a
vida das mulheres, estão mais empoderadas:
Temos as feministas que
são mulheres que vivem em constante transformação, contribuindo na
transformação do mundo e apoiam as outras mulheres nas lutas sociais pela
igualdade de direito, e a conscientização de poder ser o que quiserem, temos as
médicas que do lado dos enfermeiros lutam para curar ou prolongar a vida dos
seus pacientes, as bombeiras que estão prontas para atender os chamados, as empregadas
domésticas que mantém todo o serviço da casa na qual presta serviço, as
engenheiras e arquitetas projetam ,
organizam e executam as obras da construção, as advogadas que além da defesa elas nos ajudam a
compreender as leis, as professoras que são a base da sociedade porque ajudam a
todas as pessoas adquirirem conhecimentos
na profissão que escolherem, as assistentes sociais que asseguram os direitos sociais
e o acesso à cidadania, as militares que estão nas ruas para trabalharem pela
nossa defesa, as psicólogas para cuidarem da saúde mental, as biólogas para
cuidarem da nossa biodiversidade, as enfermeiras cuidando da saúde física, as
administradoras administrando as pequenas e grandes empresas, as fisioterapeutas atuam no tratamento e prevenção de
doenças e lesões, as repórteres que muitas vezes para trazer a notícia ariscam a
própria vida, as garis que cuidam da
limpeza das vias públicas, muitas vezes além do seu serviço diário ainda são obrigadas a limpar a sujeira das pessoas mal-educadas.
Essas profissionais fazem o seu trabalho fora e ainda dirigem a sua casa sendo o suporte da família.
Essas profissionais fazem o seu trabalho fora e ainda dirigem a sua casa sendo o suporte da família.
Não poderíamos esquecer de falar nas donas de casa que trabalham o dia inteiro sem receberem nenhum salário e ainda tem que responder a pergunta: Está cansada de que?
Enfim são muitas as profissões todas elas de grande
importância para o desenvolvimento global.
Depois da “Lei Maria da Penha” muita coisa melhorou. As
mulheres podem ser o que quiserem, vestir o que gostarem, casar com quem
escolherem, ficarem solteiras, ter filhos se quiserem sem obrigação de seguir
padrões. A mulher é dona da sua vida e das suas escolhas.
Há poucos dias vi a
entrevista de uma astronauta que dizia gostar muito de sua profissão, mas que
só estaria realizada quando pisasse na lua.
Temos muitas mulheres
que vão atrás dos seus sonhos por mais difíceis que sejam e os realizam, mulheres
que não estão satisfeitas com os seus corpos procuram um profissional
(cirurgião plástico) e depois de modelá-los ficam conforme o seu desejo.
Mulheres são convocadas
para fazerem parte nas pesquisas da vacina contra o coronavírus. Por que elas são convocadas? Pela importância e competência.
Mesmo naquele tempo de
desvalorização da mulher, algumas não se conformavam com a vida que levavam:
ouvi a história de uma mulher que o marido foi escolhido pelo seu pai e que
ela só teve conhecimento do casamento, uma semana antes da sua realização, fez
que concordava, participou das comemorações e demonstrou que estava feliz.
Na véspera do casamento
comprou um canivete e esperou a hora de usá-lo, na noite de núpcias, o marido
muito contente se aproximou da esposa e levou uma cutucada de canivete nas
costelas e assim aconteceu todos os dias. O casamento não deu certo.
Na epidemia, mulheres
solidárias formam grupos e procuram ajudar as pessoas que estão necessitando de
alimentos, material de limpeza, material de higiene corporal. A princípio não
parece grande coisa, pois não há divulgação, mas a grandeza dessas mulheres deve
ficar gravada em nossas mentes para que possamos nos aliar a esses grupos.
Vamos ficar atentos à
evolução da mulher para que possamos parabenizá–la e incentivá-la a trabalhar
para o seu crescimento e o desenvolvimento do mundo.
As mulheres da nossa
família foram e são guerreiras e batalhadoras.
Vamos começar pela
minha avó materna, Maria que teve 6 filhos e 2 dos seus filhos morreram nos
garimpos: 3 mulheres, Joaninha que foi
costureira e com o marido visitaram todos os garimpos de Goiás e Mato Grosso na esperança de
ficarem ricos. Leodora criou com dedicação a sua família.
Minha
mãe (Euzébia) mulher incrível, além do seu tempo, empreendedora, esposa, mãe,
comprometida com o progresso valorizava o estudo fazendo o possível para que seus
filhos estudassem e fossem alguém no futuro.
Ela era tão especial
que a sua sogra tendo vários filhos morou conosco 25 (vinte e cinco) anos, até sua morte.
Do lado paterno temos a
vovó Luzia que teve três filhas, todas mulheres com "M" maiúsculo e que as famílias se orgulhavam delas.
Mamãe teve cinco filhas,
sendo que as que viveram até a vida adulta, foram três mulheres batalhadoras
e conscientes do seu papel na sociedade.
Eu tive cinco filhas: todas
mulheres guerreiras e determinadas, que não se contentam com as injustiças e
com as desigualdades sociais. Tenho sete netas que têm os mesmos pensamentos
São três as noras que também são trabalhadoras, amigas e conscientes das causas sociais.
São três as noras que também são trabalhadoras, amigas e conscientes das causas sociais.
Muitas sobrinhas que comungam com os mesmos pensamentos.
No século 21 as
mulheres não são mais consideradas parte fraca, porque a fortaleza está com elas e todos os dias a mulher é notícia e se destaca pelos seus feitos.
No mundo verificamos a força da mulher que assume o papel de mãe e de pai ao mesmo
tempo, cuida da família porque o pai morreu, está doente ou se ausentou por vontade
própria.
Por tudo isso podemos
afirmar que a mulher é uma mola propulsora que move esse mundo.
Ainda temos muito o que fazer, mas já temos meio
caminho andado. E a luta continua...
Adalgisa Nolêto
Perna
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