FEBRONA
Foto madelperna FEBRONA Soluços abafados modificavam o ambiente da fazenda. A menina aproximou-se, pé-ante-pé, intrigada. Ouviu uma voz “comadre, comadre... eu gosto daqui e não quero ir embora”. A menina teve pena, mas verificou que era a melhor solução. Febrona, uma jovem alegre e muito simpática, morena, alta, olhos grandes, aparentando uns 16 anos, era dona dos soluços. Trabalhava como auxiliar nos serviços domésticos. Tudo começou quando um louco fugiu de uma vila, perto da fazenda do Sr. Jeremias. Caboclo era o seu nome. Vivia acorrentado e trancado em um quarto na sua própria casa. Ao ouvir falar do louco fujão. Febrona, com suas fantasias de menina-moça, criou um personagem e começou a amedrontar as crianças e adultos. Na sua mente doentia, o Caboclo estava na fonte, no pátio, nos currais, atrás da casa, nas árvores, sempre demonstrando muito medo. “olha o caboclo” “aonde?” “Em uma daquelas árvores” e todos falavam ao mesmo tempo: “não estamos vendo” e ela “d